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Arruda Woman

Nos primórdios dos blogs fiz um que se chamava - Mulher Arrudense. Decidi aproveitar essa ideia antiga e fazê-la renascer agora num formato mais actualizado. Arruda Woman é agora uma mulher diferente.

Nos primórdios dos blogs fiz um que se chamava - Mulher Arrudense. Decidi aproveitar essa ideia antiga e fazê-la renascer agora num formato mais actualizado. Arruda Woman é agora uma mulher diferente.

Arruda Woman

29
Abr20

Sugestões Dia da Mãe- Maria Arruda

Cristina

Olá,

no meio da azáfama e da incerteza que são os tempos que vivemos, a Margarida encontrou um bocadinho para me enviar as suas sugestões para o Dia da Mãe pelo qual lhe fico muito agradecida.

A Margarida tem imenso talento para a decoração basta olhar com a atenção para a sua loja, é pena que por vezes os meios não andem de mãos dadas com a criatividade.

Confessou-me que está muito triste por não lhe ser possível organizar o evento do Dia da Mãe como é costume na sua loja, forma que encontrou para agradecer aos seus clientes, aguardemos por tempos melhores.

E cá estão as suas sugestões:

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Espero que vos sirva de inspiração para tornarem o dia da vossa mãe simplesmente ...

(terminem a frase)

Bjs

PS- post não patrocinado.

 

28
Abr20

Desafio Arruda Woman - Célia Henriques

Cristina

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Olá,

no último fim de semana antes da quarentena aconteceu o Arruda Trail, quando vi a Célia  subir ao pódio pensei - tenho que tentar que me responda a umas questões para o AW. E assim foi, andei a investigar um bocadinho e encontrei forma de a contactar.

Vou confessar que o tema corrida me fascina por ser para mim um mistério - como é que consegue cativar tantas pessoas e eu não consigo correr? 

Perguntam vocês - já tentaste? Sim, já tentei, e continuo sem compreender o fascínio da corrida. 

De forma, que passo palavra à Célia que é mais entendida neste assunto e me respondeu a umas perguntas:

AW- Como decidiu que a corrida era o seu desporto de eleição?

CH- Depois de um ano de sofrimento, dor e perda, altura em que não pratiquei qualquer tipo de atividade física, fiz uma tentativa de regressar ao ginásio, no entanto, aquele ambiente fechado rapidamente se tornou sufocante e insuportável. Precisava de “ar puro", de respirar. Surge então, por mero acaso, um convite de um amigo para um treino de corrida… Nesse dia fez-se o “clique”. A corrida não estava nos meus planos, não por não gostar, mas por nunca ter pensado a sério nisso.  Fisicamente e psicologicamente houve uma certeza, o meu corpo reagiu bem e a minha mente muito melhor. Decidi: “É este o meu caminho!”

AW- Correr está na moda, no seu parecer existe algum motivo?

CH- Hoje em dia já somos muitos a praticar corrida estrada e Trail Running. Acredito que o fazem para libertar o stress e a agitação do dia a dia. Caminhar e correr é muito prazeroso.  As pessoas vivem “sem tempo” fechadas no trabalho, nas compras, nos centros comerciais. A corrida trá-las para a rua para o contacto com a natureza, que ajuda a ganhar ânimo/energia para o dia seguinte. Sabemos que a corrida deixa as pessoas mais felizes, provoca alterações muito positivas no organismo, assim sendo, quem experimenta por algum tempo, normalmente fica.

AW- Há quanto tempo se dedica à corrida?

CH- Comecei a treinar no verão de 2015, só com o objectivo de sentir-me bem, com energia e feliz.

AW- Tem cuidados com a alimentação e estilo de vida para melhorar o seu desempenho? Pode revelar alguns?

CH- O cuidado com a alimentação já existia antes da corrida. Desde jovem sempre houve algum cuidado nessa área. Evito naturalmente os fritos e gorduras, tenho na minha vesícula uma ótima conselheira, não me deixa sair fora desta regra. Gosto de alguns doces, mas passo perfeitamente sem eles, só em “dias de festa!!!” O chocolate negro é exceção. Como muitos legumes e frutas.  Utilizo muito as massas, quinoa, batata, batata doce, para ir buscar energia para as minhas atividades. Consumo as carnes brancas e peixe. O meu metabolismo é bastante acelerado, faço normalmente 5/6 refeições leves por dia. A minha refeição favorita é o pequeno almoço, onde utilizo frutas frescas, frutas desidratadas, sementes, vários cereais (aveia sempre), frutos secos, e até alguns legumes, em batidos, que se conjugam muito bem. É nessa refeição que vou buscar muita da minha boa energia. Tenho sempre uma variedade de cores nestes alimentos que me dá gozo conjugar, da forma que mais me apraz. Utilizo também polén de abelha, a spirulina, a maca, gengibre, açafrão, açaí… Estes são os meus segredos.

AW- Controla os tempos de corrida e estabelece metas? Desafiar os limites faz parte dos seus objetivos?

CH- O controle dos tempos não é uma coisa que me cause grande preocupação, mas tenho algum controle, sim! Naturalmente os meus tempos vão melhorando com os treinos. Tento perceber se estou em forma ou se ando a descurar um pouco, consigo perceber isso nos percursos repetidos, no tempo que levo para os concluir. Desafiar os meus limites, faço-o muitas vezes, sozinha.  Também tento ser mais rápida se participo numa prova que já tenha feito anteriormente ... até porque já tenho uma ideia do que vou encontrar … sei que poderia ser desmotivador, que vai haver uma altura em que não é possível fazer melhor, até lá não me preocupa nada, essa aceitação é mais que natural. A minha atitude perante a corrida não é passar na frente de ninguém é superar-me! Ser capaz de completar o desafio com uma boa sensação. Se acabar bem classificada, ótimo! Se não acontecer, feliz igualmente. Tudo tem acontecido de forma natural e tão gratificante, que não posso pedir mais, procuro ser feliz com o que faço, só isto basta!

AW- Participa frequentemente em corridas organizadas? Pode mencionar alguma/s que a tenham marcado e porquê?

CH- Comecei em provas de estrada no final de 2016 e iniciei-me nas provas de Trail Running em final do ano 2017. Participei em 2018/2019 campeonato nacional de trail, conclui o circuito em 1.ª do meu escalão e 8.ª a nível nacional. Este ano 2019/2020 também estava em competição para o campeonato e para a taça de Portugal. Vou fazendo várias provas que não contam para o campeonato ATRP(Associação Trail Running Portugal) e quando tenho oportunidade faço estrada também, que me serve de treino, ganho experiência e divirto-me bastante. A prova que emocionalmente me marcou fortemente, foi a 3.ª Corrida de Alverca, 10 km estrada em maio 2017. Por estar a participar a convite de um amigo/irmão, a fazer parte da equipe dele. Nesse dia estava doente com febre, mas a vontade não me deixou ficar em casa… também e durante toda a prova o meu pensamento estar focado em quem gostaria que estivesse a torcer por mim. A 2 meses de fazer 47 anos, subi ali naquele lugar e naquela prova, pela primeira vez o pódio em 2.º lugar por escalão F45, 7.ª na geral feminina. Recebi a taça das mãos da Vanessa Fernandes. Não foi o prémio que me convenceu, foi tudo o que senti. Não foi fácil, mas foi possível! A minha estreia no Trail Running foi em Arruda no Pinga Trail em que fiz pódio em 1.ª na geral feminina, outra surpresa que não esperava, fica gravada na memória. Por ser em casa e por ser completamente inesperado ganhar. Também o Trail de Porto Moniz (Madeira) em 10 de janeiro de 2019, a primeira a contar para o campeonato ATRP, marcou pelo desafio, a distância mais longa e a prova mais dura que fiz até então, classifiquei-me em 2.ª no escalão.  O convívio, as partilhas, por tudo isto fica nas mais marcantes. Depois tenho muitas outras, que pela beleza extrema que encontrei, por tudo o que desfrutei, dificuldades que superei, gente boa que fui conhecendo, travando amizades que vão ficando. É tão bom, por tudo que me é “oferecido”, fica a vontade de voltar sempre.

AW- Pertence a um grupo de corrida, pode dizer-nos quais as vantagens de correr em grupo e falar-nos um pouco sobre o grupo a que pertence?

CH- Em agosto de 2016, através de um amigo com quem treinava alguma vezes, soube da existência do Grupo Bruxos Runners – correr em Arruda, que me acolheram logo muito bem. O crescimento enquanto “atleta” de Trail Running, modalidade que pratico mais, não seria o que é se não fossem estes amigos e companheiros. As partilhas, os conselhos, a escolha das provas, com características mais ou menos favoráveis, os ensinamentos de quem já tem experiência em provas e treina em montanha, trilhos, tudo foi fundamental para os resultados que fui obtendo. Somos um grupo que se motiva mutuamente, praticamente sem apoios externos. Para mim as provas fazem sentido quando vamos em grupo para nos divertirmos a fazer o que gostamos, vibrar com as conquistas uns dos outros. Gosto muito de competição, mas não encontraria motivação para participar em tantas provas, como as que já participei, se fosse sem os amigos Bruxos Runners.

AW- Para além da corrida pratica mais algum desporto?

CH- Sim. Arte marcial, Kenpo.

AW- Pensa que correr tem envolvido muito poder da mente ou é só físico?

CH- Para correr é preciso gostar. Se falamos em treino corrida de manutenção, sem a componente competição, no início pode haver umas pernas doridas, algum ritmo cardíaco mais acelerado, mas depois o corpo adapta-se desde que haja um pouco de vontade. Quando falamos em competição, o físico só, é muito pouco, não chega, é preciso mesmo muito poder da mente. As dores, o esforço, o trabalho é feito todo o ano, “todos os dias”. Claro que há o descanso e os intervalos de treino. Quando se gosta e quer, não importa se chove, se está frio, se é verão ou inverno. A mente comanda sempre mais que o corpo. Fisicamente podemos estar muito bem e em excelente forma, mas se não houver vontade, o corpo não vai, não reage.

“Experimentei” uma prova de 30 km, com uma “queda feia” aos 15km. O assertivo, seria depois de ter sido assistida pelos bombeiros, desistir, mas a vontade de terminar foi mais, mas muito mais, que a dor!  Terminei a prova e fui ao hospital, com paragem obrigatória por 15 dias!!!

AW- Qual o “cenário” por onde mais gosta de correr?

CH- Gosto muito de velocidade, estrada. Mas depois de experimentar a corrida Trail Running, a montanha, a floresta, a natureza é sem dúvida  o cenário no qual estou “viciada” e  onde me sinto rendida e em plena sintonia.

AW- Qual o conselho que pode dar a quem deseje começar a correr? 

CH- Em primeiro lugar ter consciência de que fisicamente está tudo alinhado e não há impedimento para a corrida. Se possível fazer exames adequados. Eu pessoalmente, recorro também à osteopatia e ao Shiatsu, duas áreas que se complementam no tratamento físico. São alguns cuidados que previnem lesões e ajudam ao bem-estar. Deve iniciar devagar sem grandes exigências, com paragens se necessário para caminhar e ir marcando objetivos, distâncias, tempo, velocidade que se saibam possíveis de cumprir, tudo com tempo e paciência para concretizar o que se propõe. Juntar-se ao grupo ou convidar alguém que possa acompanhar, a motivação é fundamental. Um outro aspecto importante é a aquisição do equipamento, falo mais precisamente dos ténis. Conforme o tipo de corrida e passada, o meu conselho é o de  solicitar ajuda de alguém entendido. Depois como diz um amigo, e não menos importante…” É por um pé na frente do outro e deixar-se ir!” Eu acrescento, sempre a sorrir, usufruir e aguardar o “milagre” que a corrida provoca ao fim de alguns treinos!!  

AW-  Para si, tem importância a roupa que leva para correr?  Acha que é possível aliar conforto e estilo mesmo a fazer desporto ou é pouco relevante?

CH- O importante é mesmo o conforto e adaptação do equipamento ao desafio em que vou participar! Se a prova é montanha, ou tem passagem em água, se tem vegetação mais densa… se há cordas na prova…  se vai chover ou estar calor, tudo tem influência na escolha. Algumas peças são obrigatórias em prova, por ex.: o corta vento, ou impermeável.  A seleção dos ténis é fundamental! Procuro sentir-me sempre bem com a roupa que escolho, sem gastar muito, não é necessário ir ao mais caro, gosto de conjugar as peças que vou usar, de as usar ao meu estilo. As escolhas são feitas com atenção à qualidade, preço e conforto.

AW- Como está a conseguir colmatar na fase que vivemos as restrições ao desporto?

CH- Costumo dizer que sou privilegiada em muitas situações da minha vida, graças a Deus! Consigo treinar em segurança, por agora estou com os treinos em dia! Moro fora da vila, numa zona mais isolada, a minha casa é rodeada por terrenos e vinha. Há caminhos de terra batida, os treinos são divididos com treinos mais difíceis sobe e desce, outros menos exigentes em zonas planas que raramente me cruzo com alguém. Tenho aulas ao fim do dia via internet uns dias de Spinning outros de Kenpo.

AW- Como termina esta frase?  “Para mim a corrida é ..."                

CH- Para mim a Corrida é liberdade, felicidade, cura e superação! 

Quem está com vontade de começar a correr ficou motivado? Espero que sim.

Tenho seguido a Célia por Facebook, que é o que nos resta agora, mas fiquei com muita vontade de a conhecer pessoalmente, se calhar até já me cruzei com ela agumas vezes mas sou um pouco distraída. Desde já, fica marcado um novo desafio com a Célia, mas da próxima vez para falar sobre ... 

Bjs

27
Abr20

Sugestões para o Dia da Mãe

Cristina

Olá,

Para vos ajudar na tarefa de escolher um presente para o dia da Mãe, solicitei à Mónica da B-Glam e não só, que nos fizessem chegar umas sugestões, assim que elas forem enviando eu vou partilhando.

A Mónica enviou-nos estas duas opções:

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Podem entrar em contacto com a Mónica que de certeza vos vai ajudar a encontrar o presente ideal.

A Mónica deixou-nos esta mensagem - Porque as nossas mães são Incriveís! Enviamos o seu miminho com a sua mensagem para a morada que nos indicar. Neste momento está a decorrer uma campanha de 20% de desconto e envio gratuito para Portugal.

Obrigado Mónica o vestido é absolutamente fantástico.

PS - saliento que não recebi nada por fazer este post, é apenas uma forma de tentar ajudar o comércio local de Arruda dos Vinhos. Uma pequeníssima ajuda, eu sei.

Bjs

 

 

 

25
Abr20

Desafio Arruda Woman - Sónia Morais Santos do Blog Cocó na Fralda

Cristina

 

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Olá, 

há muitos anos que sigo a Sónia e o seu blog, é uma ajuda preciosa nesta aventura que é ser Mãe, há dias que faz com que não me sinta uma extra terrestre e pense antes - se calhar é normal sentir-me assim.

Para quem gosta de escrever, ler e viver é uma fonte de inspiração, penso que esta paixão que tenho pelos blogs a devo a ela.

Sabem aquelas perguntas que fazemos sem muita confiança em que a resposta vá ser um sim? Foi o que me aconteceu quando perguntei à Sónia se participaria no AW. Se nunca tentarmos nunca saberemos.

E a realidade é que cá estão as respostas:

AW- Qual a sua idade mental?

SMS- Acho que ficará sempre ali pelos 40. Não sou assim uma "eternamente jovem", mas também acho que já não envelheço mais do que isto. Excepto quando estou com a birra. Aí tenho 4 anos. E acontece algumas vezes. 


AW- O que lhe dá mais prazer em ter uma família numerosa? Para quem não sabe, pode dizer-nos quantos filhos e que idades? A organização é crucial numa família como a sua?

SMS- Tenho 4 filhos, de 18, 15, 10 e 5 anos. O que mais gosto é de me sentir sempre acompanhada. Fui filha única durante 11 anos (e mesmo quando a minha irmã nasceu, vivia na casa do meu pai, e eu na casa da minha mãe, só com ela e os nossos longos silêncios). Adoro a confusão, adoro que cheguemos a um lugar e esse lugar fique logo composto (ou mesmo cheio). E adoro ver como são tão diferentes, apesar de filhos dos mesmos pais. É um privilégio acompanhar tantos crescimentos.

AW- Como nasceu a ideia de ter o Blog Cocó na Fralda? Os seus filhos não se incomodam quando escreve sobre eles?

SMS- Nasceu quando trabalhava na Time Out Lisboa, em 2008, e tinha por colega a Ana Garcia Martins, que já tinha o blogue A Pipoca Mais Doce há uns anos. Ela ouvia-me contar as histórias dos meus filhos, na redacção, e estava sempre a dizer "devias criar um blogue e contar essas coisas". Tantas vezes disse que lá me convenceu. E ainda bem, caraças. Devo-lhe para sempre isso. Quanto à segunda pergunta: raramente escrevo sobre os meus filhos mais velhos. À medida que eles vão crescendo e tendo a sua vida, a sua personalidade, os seus pensamentos muito próprios, vão saindo de cena. É já muito raro escrever sobre o Manel e sobre o Martim e sobre a Madalena. Quando o faço, peço autorização antes. Geralmente é-me concedida. O Mateus é o único que ainda vai tendo uma ou outra tirada citada, mas até ele já começa, devagarinho, a aparecer menos.


AW- Tenta que o seu blog tenha uma vertente mais sentimental que comercial?

SMS- Absolutamente. Houve uma altura em que estava com imensa procura de marcas (uma belíssima fase comercial) mas a certa altura já nem me identificava muito com o que fazia. Sentia que havia ali pouco de mim. Fui então equilibrando e é esse equilíbrio que procuro. Obviamente que a parte comercial é importante, já que decidi fazer do blogue e redes sociais a minha vida, mas o mais importante é continuar a ter bons conteúdos, a contar boas histórias, a entreter as pessoas, a fazer com que se divirtam, emocionem, identifiquem.


AW- Qual a atividade que lhe dá mais prazer em ser jornalista?

SMS- Já não sou jornalista. O que mais gostava era de contar histórias daqueles que habitualmente não têm voz. Ir para aldeias remotas e ouvir aquelas pessoas e contar as suas histórias. Ou a de pessoas que tinham coisas importantes para dizer mas ninguém as escutava. Mais até do que entrevistar pessoas conhecidas, que acabam por contar apenas aquilo que está muito pensado para poderem contar (e raramente se deixam levar até um registo verdadeiramente mais intimista), o que eu gostava mesmo era de ouvir as pessoas que, com a sua genuinidade, contavam as suas vidas. Mas, no fundo, ainda que sem carteira profissional, ainda o faço quando conto essas histórias no blogue. Talvez já não seja jornalista mas nunca deixarei de ser contadora de histórias.


AW- Sendo jornalista e por vezes trabalhando com casos complexos como faz para tentar que não tenha influência no seu equilíbrio pessoal?

SMS- Já não acontece. :) Aconteceu muitas vezes mas acho que, às tantas, era um pouco como se diz dos médicos: ganha-se uma carapaça que permite sobreviver. Ainda assim, há casos que vão viver comigo para sempre.


AW- Qual o desporto que mais gosta de praticar? Tem alguma dica para quem precisa de se mexer e não tem vontade nenhuma?

SMS- Gosto muito de praticar Miss Fight, no ginásio 1Fight. É uma aula só para mulheres (embora não seja isso que a faz especial, pelo menos não para mim), onde se trabalham as zonas "problemáticas" das mulheres: barriga, rabo, braços, coxas. Bom, na verdade trabalha-se tudo, que aquilo é uma aula do demónio. E, no final, ainda temos a oportunidade de espancar um saco de boxe. Adoro. Depois, também gosto de correr. Gosto porque se gastam muitas calorias, porque "seca" imenso o corpo, e porque é só sair de casa, fazer o que é suposto, e voltar. Além do mais, é uma oportunidade para ouvir a minha música ou um audiobook, e para alinhar pensamentos. Já tive momentos verdadeiramente espirituais, a correr. Já chorei, já ri... é mesmo uma catarse. Conselhos? Experimentem. Mas experimentem mesmo com consistência. Não basta uma vez. Às vezes calha que se acostumam e se viciam. Quem sabe?


AW- Pode partilhar algum truque de alimentação saudável que goste particularmente?

SMS- Recentemente, aprendi uma receita no IG da Vanessa Martins (que ela terá aprendido com uma nutricionista, não sei já qual, que estou com uma memória de passarinho) que, sendo saudável, é das melhores coisinhas que há por aí: 

Pega-se numa papaia, corta-se ao meio (longitudinalmente). Remove-se as sementes. Uma metade parte-se em cubos para dentro de uma tigela. A outra metade é desfeita com uma varinha mágica e um pouco (só um pouco!) de mel. Por cima dos cubos de papaia que já estão na tigela deita-se queijo cottage (é um queijo magro, quase sem calorias e sem nada). E, por cima, deita-se o molho feito com a outra metade da papaia e o mel. É a melhor sobremesa de sempre para quem está de dieta. E pode ser pequeno-almoço. Não dá para comer duas vezes ao dia (é pena), nem convém comer todos os dias (a papaia ainda é calórica). Mas dia sim dia não ou duas vezes por semana, é um pitéu. É tãooooooo booooom!  

AW- O que é para si - resiliência e superação? É algo que pratica no seu dia a dia?

SMS- É essencial. É mesmo muito importante. No mundo em que vivemos, em que tantas contrariedades podem acontecer (e, em bom rigor, não é só no mundo em que vivemos, é na vida, em geral), quem não for resiliente, quem não souber cair e já estar a pensar em levantar-se... é possível que sofra um bocado. Tento superar-me sempre que possível, estou sempre a inventar projectos novos para não me aborrecer, e a tentar ultrapassar as partidas da vida sem me deixar ir (muito) abaixo.


AW- Ser amigo para si é?

SMS- É estar lá nos bons e nos maus momentos. Há pessoas que só sabem estar nos bons porque não gostam de se aborrecer com os maus (a neura dos outros enfada-os). Há as que estão sempre nos maus, porque mais depressa dão um ombro onde os outros chorem do que festejam as vitórias dos outros (as vitórias dos outros incomodam-nos). Para mim, ser amigo é chorar e festejar, na mesma medida. E é dar e receber. Não é que se dê à espera de se receber, e nem sequer tem de ser equilibrado, como numa conta corrente. Pode dar-se mais, ou receber-se mais. Mas uma amizade é um pas de deux. É um diálogo, não um monólogo. 


AW- O que a leva a escrever um livro? Tem algum livro que a tenha marcado?

SMS- Os livros que escrevi tiveram sempre a lógica do momento em que foram escritos. Mas ainda não escrevi O livro. Gostava muito de escrever ficção mas, com o medo que tenho de fazer uma porcaria, e com o respeito que tenho pelos livros, creio que a acontecer, pode vir a ser uma obra póstuma. Tenho muitos livros que me marcaram. Muitos mesmo. Ainda muito recentemente, entrou mais um para a lista: A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón. Só refiro este por ser o mais recente da lista, porque senão não saíamos mais daqui.


AW- Como está a viver esta quebra forçada e repentina de ritmo de vida? Tem como objetivo mudar algo na sua forma de viver?

SMS- Estou a viver bastante bem, com a tranquilidade possível entre aulas em streaming de vários filhos, e vídeos que não funcionam e audios que vão abaixo, e trabalhos e actividades do mais novo, e as melhorias que o mais velho ia fazer este ano e que foram canceladas pelo Ministério... e fazer almoço e jantar para 6, e tratar da casa e da roupa e do cão. E ainda tentar trabalhar qualquer coisa. Cá vamos! Mas eu gosto muito da nossa algazarra, da energia que esta casa tem, das gargalhadas mesmo a meio de uma discussão. Do barulho, apesar de por vezes ser tanto que só pode ser nocivo. Ainda assim, damo-nos todos bem, estamos todos juntos, e é bom. Apesar da tensão de não podermos sair e, sobretudo, do receio da crise que se avizinha. Mas aprendi que devemos viver o presente. E que a ansiedade, quase toda, resulta da antecipação do futuro. Ora... o futuro ainda não é. Logo veremos, quando for.


AW- Como está a explicar o fenómeno que estamos a viver aos seus filhos especialmente aos mais novos?

SMS- Não tenho quaisquer paninhos quentes. Um vírus é um vírus, como estar triste e chorar é estar triste e chorar, como um cancro é um cancro (algo que lhes digo quando acontece em pessoas próximas). Não invento rodriguinhos. Evidentemente que não descrevo ao pormenor e posso omitir que já morreram milhares de pessoas (também não quero que vivam com medo), mas acho sempre que a melhor forma de preparar uma criança para a vida é com a verdade. Sem informação  a mais, por vezes utilizando a linguagem acertada para a idade, mas dizendo sempre a verdade. Para o mais pequeno: "é um vírus tramado que gosta de saltar de pessoa em pessoa, grande sacaninha, e por isso temos de nos manter longe uns dos outros para ele não conseguir saltar. Quando aparece, as pessoas ficam com tosse e têm de ser tratadas. Além disso, não gosta de detergente e, por isso, se lavarmos muito bem as mãos, ele vai-se embora." Pronto. Está feito.

AW- Conhece Arruda dos Vinhos? Se sim, tem alguma particularidade a destacar? Se não, aceita o desafio de um dia vir conhecer?

SMS- Conheço. Temos na Arruda um grande amigo, que é co-dono do Mojito. Costumamos brincar, dizendo que o Mojito tem uma "mãe" e dois "pais", e um dos pais é ele, o nosso amigo Ricardo Oliveira, da Amore, um tipo incrível que é uma espécie de encantador de animais e que nos ajudou a educar o Mojito quando ele era pequeno (e doido), e onde ele fica quando vamos de férias. A Amore fica na Arruda e, por acaso, está mesmo a precisar de ajuda. Se alguém quiser ajudar... aqui fica o IBAN: T50 0010 0000 5739 6730 0011 2

AW- Qual a frase da sua vida?

SMS- Tenho em mim todos os sonhos do mundo (Fernando Pessoa).

Este foi um presente especial que eu consegui para os leitores do Arruda Woman, espero que tenham tido tanto prazer a ler as respostas da Sónia como eu a preparar este desafio, quando as recebi fiquei tão contente, tão contente que é impossível descrever.

Já sabem que a podem sempre seguir no seu blog https://coconafralda.sapo.pt

Bjs

22
Abr20

Eu e os livros

Cristina

Olá,

gosto muito de livros, tenho pena de não ter uma memória maior para me lembrar de todos os pormenores de cada um, o que por outro lado é bom porque é quase como pegar num livro novo pela primeira vez. 

Hoje deixo-vos dois excertos do livro de Jaime Bulhosa - Pedra de Afiar Livros e outras histórias de um livreiro.

Conheci este livro numa viagem de carro para Madrid, a ouvir a TSF e escrevi o nome para mais tarde procurar.

É daqueles, como diz o autor, que pode abrir em qualquer página e começar a ler, sem regras.

Um livro é sempre um bom amigo para conciliar o sono.

Bons sonhos.

Bjs

 

 

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21
Abr20

E que tipo de mãe estás a ser nesta fase?

Cristina

 

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Olá, sinceramente, sinceramente fazendo uma auto-avaliação, não gosto do meu desempenho acho que está muito aquém das expectativas e do esperado.

O que por um lado é bom, significa que há muito espaço para melhorar e por outro é mau, porque o tempo passa na mesma e as oportunidades de aprender perdem-se.

A situação é nova para todos e não posso dizer que tenha em casa dois amantes do estudo e super equilibrados com a tecnologia, a mim não me calhou nada disso.

Por outro lado se os adultos não compreendem bem o que se está a passar, nas cabecinhas de tenra idade também deve habitar alguma confusão e as novas tecnologias funcionam quase como um refúgio.

De forma, que tem que se encontrar aqui um equilíbrio entre manter rotinas e alguma tranquilidade. Saliento que tranquilidade e calma não rimam com esta Cristina, o que é uma pena. Eu juro que tento todos os dias, mas hoje pela manhã passei-me um bocado.

Não faço os trabalhos, não assisto há telescola, não tomo banho, não arrumo o quarto se não me deres o telemóvel. 

Inspira ... expira conta até 1000, eu sei os truques todos, todinhos é só colocar em prática, não é? Uppsss perdi a calma ... 

A chatice é que resulta mas este método é horrível eu sei, e não passa boa imagem eu sei,  juro que sei tudo mas quando chega a hora H ...

Um dia vou conseguir ser aquela mãe calma, pacifica, tranquila e sempre com um sorriso ... será que isto não faz inchar?

Bjs

 

 

 

20
Abr20

Nada se perde, tudo se transforma?

Cristina

 

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Olá!

O que será que estamos a perder por estarmos tão  longe uns dos outros?

Será que o online está a conseguir colmatar a ausência de interação física?

As perguntas são muitas e, até agora, com poucas respostas.

Já lhe aconteceu escrever uma mensagem e o destinatário perceber uma informação distinta da realidade? Quando falamos pessoalmente estamos a passar um conjunto de sinais e mensagens para além do que estamos a dizer, numa mensagem ou videochamada esses sinais perdem-se.

Algo que gosto de aproveitar do convívio com outras pessoas é a oportunidade de aprender, se estivermos atentos podemos aprender muito com todos aqueles com quem interagimos no nosso dia.

De que forma será possível compensar o que não estamos a aprender com as vivencias do nosso dia a dia? Temos agora a possibilidade de preencher essa lacuna com outro tipo de informação para a qual normalmente não temos tempo como seja ler, investigar, ouvir com mais atenção quem vive connosco, pensar, planear, etc.

Agora até temos a tele-escola na televisão sempre dá para actualizar e renovar aprendizagens.

Não perdemos tempo, transformamos o tempo.

Bjs

 

17
Abr20

Desafio Arruda Woman - Helena Martins da Florista Cornucópia

Cristina

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Olá,

entrar na loja da Lena - a Cornucópia é como entrar num oásis de bom gosto, dá vontade de lhe dizer - não quer ir lá a casa dar umas ideias? E sabe tão bem ter uma loja assim em Arruda.

Todos os cantos são pensados e nada é deixado ao acaso, especialmente no novo espaço que obviamente tem mais espaço para dar asas à sua imaginação. 

É impossível não ser contagiado pela energia da Lena quando se está perto dela, é a personificação daquela frase que diz que as mulheres conseguem fazer muitas coisas ao mesmo tempo.

No meio do seu dia atribulado, encontrou um bocadinho para responder a umas perguntas do AW, ora vejam:

AW- Qual a sua idade mental?

HM- Depende dos dias varia entre os 20 e os 53 😂

AW- Quantos netos tem?

HM- Um menino chamado Francisco.

AW- Quer-nos contar sobre a experiência de ser avó?

HM- Fui avó em Dezembro de um menino e  tem sido uma experiência  fantástica apesar dos problemas que hoje atravessamos, vejo-o através do WhatsApp mas tenho muitas saudades de o ter ao colo e dar-lhe muitos beijinhos, mas é para o bem de todos.

AW- Qual a diferença entre ser mãe e ser avó?

HM- Para mim não há diferença, cada um deles tem um lugar muito especial no meu coração.

AW- Como nasceu a ideia de ser florista?  

HM- eu e o meu marido já tínhamos um menino (o João) e queríamos ter um segundo filho e não conseguia levar as gravidezes até ao fim até que o meu médico disse-me para parar de trabalhar ou arranjar alguma coisa perto de casa. Como não gosto de estar parada, eu e o meu marido decidimos abrir uma loja um ano e pouco  depois  nasceu a menina (a Ana).

AW- Há quantos anos existe a Cornucópia?

HM- Há 25 anos abrimos a primeira loja em Arruda dos Vinhos e em Dezembro passado abrimos outra no Sobral de Monte Agraço. 

AW- A sua loja dedica-se a muito mais que vender flores, simpatia e mais o quê?

HM- Adoro o que faço, desde as flores à decoração. Adoro estar em contacto com as pessoas de falar, abraçar, rir enfim para mim não  são só clientes com o passar do tempo tornamos-nos  amigos e vê-los felizes e satisfeitos faz o meu dia muito melhor. Até os filhotes  são uns fofos quando passam na loja dizem aos pais vamos à minha florista ou vamos à Lena comer uma bolachinha e dar um beijinho. Quando damos um bocadinho de nós por experiência recebemos em dobro. Gosto de os ver com um sorriso  no rosto. 

AW- Qual a sua melhor característica e a pior?

HM- Divertida / Acelerada 

AW- O melhor conselho que pode dar às mulheres de Arruda, é?

HM- Desistir não é solução, enquanto houver caminho para percorrer. Sejam felizes.

AW- Qual a sua flor preferida?

HM- Gosto de todas dependendo da época do ano. Todas elas têm a sua própria beleza. 

AW- Para si, Arruda é?

HM- É a vila onde gosto de morar, onde casei há 32 anos, onde  criei os meus filhos e agora o meu netinho, não trocaria por outra.

AW- Qual a frase da sua vida?

HM- A vida ensinou me que chorar alivia, mas sorrir torna tudo mais fácil e bonito. 

Agora com mais tempo em casa, olhem com atenção à vossa volta há algum pormenor que gostassem de mudar? Uma jarra ou um vaso a precisar de companhia? 

Por certo, que na Cornucópia encontram algo que satisfaça os vossos desejos contactem a Lena vai de certeza estar encantada de vos ajudar.

Bjs

16
Abr20

Capacidade de adaptação

Cristina

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Olá,

uma foto minha, porquê?  Uma brincadeira, como não posso ir cortar o cabelo fiz um penteado para me adaptar... mas o assunto é sério.

Estava a ver a apresentação de um economista português e chamou-me a atenção o que referiu acerca da capacidade de adaptação ser  uma característica forte dos humanos.

Talvez, seja mesmo esta característica que nos vai ajudar a suportar e superar esta crise. Adaptar que não é o mesmo que acomodar.

Quase todos nos vamos ter que reinventar e mudar em muitos aspectos da nossa vida para não sairmos tão lesados.

O maior bem a preservar é a nossa mente, esse enigma que por mais que se estude, não se conhece o seu todo.

É necessário ter muita força de vontade para superar este episódio que mais parece ficção mas é a mais pura das realidades.

Boa sorte!

Bjs

 

 

15
Abr20

Desafio Arruda Woman - Marco Baixinho

Cristina

 

Marco Baixinho.jpg

Olá,

o Marco é a prova que com trabalho (árduo), perseverança e apoio familiar muito se consegue.

Como devem saber, e a foto mostra, dedicou-se ao futebol, carreira que faz sonhar miúdos, mas que exige muito esforço e dedicação, não só porque é muito concorrida e escassa, mas também porque o principal instrumento de trabalho é o corpo o que exige cuidados redobrados.

Fiquem então a conhecer um pouco mais do Marco:

AW- Qual a sua idade mental?
MB- Creio que a minha idade mental corresponde à real, ainda assim não me mentalizei bem da chegada dos 30, talvez um ou 2 anos mais novo...
 
AW- Quantos filhos e com que idades? Qual a sua maior descoberta na aventura de ser Pai?
MB- Uma filha com 8 meses. O amor incondicional que só se têm por um filho
 
AW- A sua profissão exige muitas deslocações, como faz para compensar a sua família?
MB- Vivo com a minha mulher e filha, quanto à minha família de Arruda sempre que posso e a profissão me permite venho visitá-los.
 
AW- Porque é que escolheu a carreira de futebolista?
MB- Pratico futebol desde pequeno, havia algum potencial então foquei-me nesse potencial e desenvolvi-o com bastante trabalho e esforço.
 
AW- O que mais o encanta na sua profissão é?
MB- O que mais me encanta é o próprio jogo em si, aqueles 90 minutos semanais são o que realmente me motiva, trabalhamos a semana toda para esse momento e quando chega consigo abstrair-me de tudo e dar o meu melhor, essa é a melhor sensação
 
AW- Sendo o seu corpo o principal instrumento de trabalho quais os cuidados que tem? E com a sua alimentação?
MB-  Para além dos jogos e dos treinos há sempre um “trabalho de casa” para preencher lacunas, temos sempre o que melhorar. Há sempre um trabalho de prevenção de lesões, uma alimentação equilibrada e variada, muito descanso e momentos para relaxar e libertar tensão, tudo isso é muito importante.
 
AW- Qual o seu maior ídolo no futebol (se tiver)? E porquê?
MB- Tenho os clássicos Messi e CR7, por duas razões essenciais, por serem os jogadores que melhor vi jogar e também por ambos conseguirem manter-se num nível muito alto durante tanto tempo.
 
AW- O que mais ambiciona na sua carreira?
MB-  Ambiciono jogar ao mais alto nível possível e durante o máximo de tempo que puder. Há sempre aqueles objetivos mais concretos e que tento nunca deixar de acreditar, jogar num dos 3 grandes em Portugal, na La Liga, Premier League, Seleção Nacional...
 
AW- Para conseguir ser futebolista teve alguma ajuda familiar?
MB- O meu avô foi muito importante no meu percurso, ele é que despertou o meu gosto pelo futebol, ele é que me levava aos treinos durante quase 13 anos... ele foi quem mais me apoiou mas no geral a minha família apoiou-me bastante sempre.
 
AW- Como está a conseguir gerir esta paragem forçada e o que está a fazer para manter a sua boa forma física?
MB- Não tem sido fácil como não tem sido para ninguém, no meu caso não é excepção mas tento ver o “copo meio cheio”, mantenho os meus treinos diários em casa, o clube vai-nos enviando os treinos para que não percamos a forma. A parte boa deste período é o tempo que tenho agora a mais para estar em casa com a minha família e fazer muita coisa que não tinha tanto tempo antes.
 
AW- Para si Arruda é?
MB- Arruda para mim é a minha casa, a terra onde me sinto bem, é a melhor vila do Mundo.
 
AW- Qual a frase da sua vida?
MB- O equilíbrio é a chave de tudo.
 
Qualquer profissão é digna de respeito e mérito quando é desempenhada com responsabilidade e orgulho, mas algumas pelo seu cariz de espectáculo têm maior visibilidade, é o caso dos futebolistas que acabam por representar as suas origens. Deve ser portanto um orgulho para Arruda ter um profissional como o Marco que a representa, tentando dar sempre o seu melhor.
Agora é só esperar que recomecem os jogos para voltarmos a ver o Marco a jogar.
 
Bjs
 
 
 

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