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Olá,
para mim não é uma decisão nova, mas mais uma vez, fez sentido esta opção.
Sempre que sou diferente e vou contra a corrente do que é o "normal" conceito de mulher contemporânea, passo a sentir-me uma "ovelha fora do rebanho", para além de achar que não estou a honrar todas as mulheres que lutaram pela valorização do sexo feminino, mas ...
Adoro ser e fazer diferente, bem sei que ousar ser diferente acarreta riscos.
Uma vez um amigo disse-me - porque achas que não há mais mulheres a tomarem esse caminho? Talvez por não ser simples.
E afinal que caminho é esse? O caminho denominado, ok ainda nem tem um nome bem definido - Mãe a tempo inteiro? Doméstica? (adoro doméstica tipo electrodoméstico), o que lhe queiram chamar, nomenclaturas à parte, o conceito é o mais importante.
Existe o mito que as mulheres conseguem fazer muito e várias tarefas ao mesmo tempo, mas é uma falácia, o cérebro de homens e mulheres só se consegue focar numa actividade de cada vez, se a quiser fazer bem, já vos aconteceu para fazer uma manobra mais complexa baixar o rádio? É disso que estou a falar.
Então e não dava para fazer tudo ao mesmo tempo? Sim claro que sim, mas ao que me refiro é fazer bem, o que me proponho fazer gosto de fazer bem. Há outra opção contratar pessoas para fazer o meu trabalho, se não compensar não sei se é uma opção válida.
Mas sabem o que me trama mesmo a sério? Eu gosto da "história" de ser mãe a tempo inteiro, não perder pitada do crescimento dos meus filhos (e caraças crescem tão rápido), estive lá sempre, e adoro ter mil e quinhentas profissões - gestora, motorista, professora, psicóloga, contabilista, policia, médica, mãe e mulher... Nem há tempo para me aborrecer!
Ok falta falar do vil metal, o nosso querido dinheiro, sem ele a vida é complicada e sei também que esta opção não está facilmente disponível. De forma que fiz um tipo de contrato win win com o Mr. H, ele fica com total disponibilidade e paz de espirito para se dedicar ao seu oficio, e eu ocupo-me de TODAS as outras questões familiares.
Então e isso não é voltar ao tempo dos reis e das rainhas estar dependente do marido? Quantas de nós não atura homens ... humm ... menos cavalheiros (para ser delicada), que decidem de repente (por falta de disponibilidade, gravidez, filhos doentes ou whatever) que preferem o divórcio que é como quem diz o nosso desemprego? A dependência é a mesma só muda a nomenclatura - marido ou chefe.
Infelizmente esta opção não é valorizada em Portugal como noutros países bem mais desenvolvidos o que é pena já que um bom acompanhamento em tenra idade pode fazer toda a diferença na vida adulta. Bem presente temos o caso do Putin ...
Há quem me diga - não te esqueças de ti, os miúdos crescem rápido. Respondo eu sei e sim pensei em mim. E fico a pensar em todas as mulheres que passam a vida a dizer que estão cansadas e fartas do seu trabalho, por vezes por meia dúzia de tostões estão a pensar nelas próprias?
Para já é esta a decisão, do futuro (que é já a seguir) ... nem eu, nem ninguém sabe ...
Não esquecer ... de viver!