Olá,

nesta nova temporada da série da Netflix - Georgina, houve algo que me deixou a pensar ...

E não, não é a parte de que gasta demasiado dinheiro em bens materiais, que vive rodeada de luxos, que as marcas a contratam porque a sua imagem vende, que tem bom ar porque tem pessoas que a ajudam a ficar assim. Isso é o papel dela, se queremos ver desgraças é só espreitar um qualquer noticiário.

O que me deixou a pensar foi a parte em que visita Lisboa, para ser solidária numa casa que acolhe crianças com dificuldades, e comenta que a forma como vivem é tão má e muito pior do que encontra em Espanha.

Durante toda a temporada não vi nada de parecido em tantas cidades por onde passou.

Porque será que temos de ter esta imagem associada de desgraçadinhos, pequeninos, que precisamos sempre de ser ajudados?

Não é esconder problemas, não é disso que falo, o bom era ganharmos consciencia que ser pequeno não é defeito, que vender a imagem de desgraçadinho não nos leva a lado nenhum, e que é importante mudar mentalidades.

Mudar não para aparecer, mas sim para aprender.

Deviamos deixar de criticar quem tem e vive bem, ou mesmo tentar que esses vivam pior, o esforço dos portugueses devia ser para que mais vivam bem, mas não só por caridade, mas sim porque o Portugal cria ambientes para que os seus habitantes cresçam e se sintam realizados em vários âmbitos, mas também no financeiro.

A pandemia mostrou, que o turismo é algo volátil, o desejável seria ter uma economia mais consolidada de forma a eliminar dependencias da caridade interna e externa.

E sim é bom a Georgina apoiar e visitar instituições e cidades portuguesas, mas que possa sair com uma opinião mais positiva.

É importante mudar mentalidades, especialmente a portuguesa que carrega um Fado que é bom para a música e para turistas, mas que nos tem atrasado na evolução e crescimento...

Vamos mudar? ...